sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

DESPEDIDAS

Todos sabemos que qualquer ser vivo um dia deixa de o ser.
Seja animal racional ou irracional.
Essa é a realidade a que ninguém pode fugir.
Eu sei, mas não tenho que gostar!

O meu Sebastião, ao fim de catorze anos como um dos meus mais velhos amigos e companheiros de quatro patas, e pelo menos 2 anos de luta contra as doenças que o atacaram, no domingo de manhã resolveu desistir e partir.
Sim, custa mesmo, muito.

Todos os dias faz-me falta o miar dele, a companhia constante, o seu olhar pedinchão ...

Adorava comer e nos últimos tempos nada lhe faltou: os patês, as conservas, os biscoitos, o miolo com manteiga logo de manhã... ontem ninguém me veio pedir miolo qd estava a tomar o pequeno almoço!

Já não tenho que dar medicação, qd os conto à noite para ver se estão todos falta-me sempre um e procuro sempre por ele, pois já não são os 5 originais... sim, estão lá a vadia e o bebé, mas não são meus.

Os outros nem sentem, digo eu. Pelo menos não parece e isso deixa-me ainda mais triste.

Descansa agora debaixo de uma bela árvore. E nós sentimos a falta dele.